terça-feira, 1 de dezembro de 2009

DECAIMENTO ATÔMICO

O decaimento radioativo é tido como um fenômeno probabilístico: na medida em que não é possível prever quando exatamente um determinado núcleo decairá, consideramos não a história dos átomos isoladamente, mas o comportamento do conjunto formado por eles. Quando um núcleo atômico encontra-se instável devido ao excesso de prótons e/ou nêutrons, ocorre o decaimento, com a geração de um nuclídeo mais estável. O decaimento radioativo consiste, portanto, na desintegração de um núcleo em outro núcleo, com a liberação de partículas e/ou radiação gama. O fenômeno da radioatividade foi descoberto em 1896, acidentalmente, por Becquerel, que notou que uma chapa fotográfica guardada em uma gaveta junto com um pedaço de minério de urânio havia sido impressionada pela radiação emitida por ele.
Um elemento radioativo, ou radioisótopo, geralmente percorre uma cadeia de desintegrações até que um núcleo estável seja formado. Por esse processo de decaimento, ocorre a diminuição, no decorrer do tempo, do número inicial de núcleos radioativos de uma amostra. Tendo isso em vista, define-se meia-vida de um radioisótopo como o tempo necessário para que metade de sua população decaia para o outro elemento resultante. A cadeia de desintegrações percorrida por um elemento, assim como a energia da radiação por ele emitida, são próprias de cada radioisótopo; essas informações, junto com a energia da radiação, podem, assim, ser utilizadas na identificação do elemento radioativo. A radioatividade é característica natural de alguns isótopos de elementos químicos, mas o decaimento nuclear pode ser induzido em núcleos naturalmente estáveis, através de seu bombardeio com partículas ou radiação eletromagnética.
Um elemento químico pode existir na natureza em uma variedade de isótopos, que podem ou não apresentar comportamento radioativo

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